Grave

PM é procurado por integrar grupo de extermínio no Rio

Cabo é lotado no Batalhão de Duque de Caxias

Marquinho Catiri teria sido a primeira vítima do bando
Marquinho Catiri teria sido a primeira vítima do bando |  Foto: Divulgação

O cabo da PM Rafael do Nascimento Dutra, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), é procurado por ser um dos chefes de um grupo de extermínio no Rio. Segundo investigações da Polícia Civil, reveladas pelo "RJTV 2", da TV Globo, pelo menos cinco homicídios estariam ligados ao bando do qual o PM faria parte. A Polícia Civil foi nesta terça-feira (18) à casa do cabo da PM conhecido como "Sem alma" mas não o encontrou, que teria fugido às pressas do local. No momento, o PM está de licença médica. 

A investigação sobre o novo escritório do crime começou com o assassinato de um miliciano em novembro do ano passado, na Favela do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. O bando tem como um dos líderes também o miliciano conhecido como "Marquinho Catiri", que atua nas Zonas Oeste e Norte do Rio. 

Outro crime mencionado na investigação foi o assassinato do inspetor da Polícia Civil, João Joel de Araújo, em maio de 2022, no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste carioca. Um terceiro homicídio foi de Tiago Barbosa, um mês depois, na Via Light, em Nova Iguaçu. Os carros das duas vítimas eram blindados, e as armas usadas nos crimes foram as mesmas, segundo as investigações. 

Os outros assassinatos atribuídos ao bando aconteceram este ano: a de Fernando Marcos Ribeiro, de 41 anos, em abril, na Tijuca, Zona Norte do Rio, e do ex-chefe de segurança de um presídio do Complexo de Bangu, o inspetor penal Bruno da Conceição Fernandes, de 35, no mês passado, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste.

Na operação desta terça, os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão, três eram em casas de PMs. Um deles, Edson Costa, lotado no 16º BPM (Olaria), foi preso em flagrante porque estava com munição e carregadores de fuzil. Ainda segundo a investigação, o bando é ligado à máfia do cigarro e da contravenção.

Outros dois comparsas já tinham sido presos. José Ricardo Gomes Simões, em março deste ano, e George Garcia de Souza, em dezembro do ano passado.

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